terça-feira

Lembranças...

Olá, lindas!!

Ontem vcs viram que eu postei uma imagem do CHICO BENTO dançando quadrilha. Pois é, isso me lembrou as histórias em quadrinhos do Maurício de Souza. Eu era simplesmente viciada, amava demais a Mônica e todos os personagens. E tenho boas notícias prá vcs: ELES CRESCERAM!! Isso mesmo: a Mônica, o Cebolinha, o Cascão e a Magali agora já são adolescentes.

Na minha época, a personagem mais bonitinha era a Tina, e eu sempre queria ser ela, com aquele corpinho violão.

Olha só a Magali, eu pensei que ela fosse ficar mais gordinha, afinal vivia comendo de tudo na infância. Ela deve ter feito reeducação alimentar, não tem condição!! Olha só que corpinho lindo!

Ontem eu tava com muita dor de dente, meu ciso estava um pouco inflamado, e dava um gosto horrível na boca. Tive vontade de comer um pacotinho de DORITOS ou um kibe do Habib's. Coloquei no Google informações sobre as calorias destes alimentos, e perdi a vontade na hora: 1 kibe frito tem aproximadamente 251 kcal., e o pacotinho de Doritos vai além: 477 kcal. Deste jeito não dá, né? Não comi mesmo, nem morta! Rsrsrsrs...

Por falar em morta, não tenho uma coisa muito legal para contar, não! A minha cachorrinha fofa, de 12 anos, morreu na madrugada de domingo para segunda. Eu ia lhes contar no post de ontem, mas achei que o post não cabia nada triste. Hoje eu preciso desabafar: eu e minha mãe estamos muito preocupadas com a minha irmã, pois ela está numa tristeza profunda. Quando éramos crianças moramos muito tempo em apartamento e não podíamos ter cachorro. Depois meu pai comprou uma boa casa, tinha até uma piscininha de fibra. Ganhamos uma cachorrinha linda, pretinha, raça: fila com vira-lata, de 5 meses. Colocamos o nome de Pretynha. Mas ela ficava muito sozinha quando íamos prá escola, e decidimos dar uma amiguinha para ela. Minha tia me deu uma filhotinha linda que eu coloquei o nome de Babaloo porque tava na época da novela da Globo "Quatro por Quatro", onde Babalú era o nome da personagem que a Letícia Spiller interpretava. Pois é, a Baba trouxe ainda mais alegria à nossa casa. Ela era tão gordinha, muito fofa. Quando ela tomava muito leite, a barriguinha dela crescia e ela saía toda bamba, não conseguia andar direito, de tanto que a barriga pesava.

Pretynha & Babaloo
Muitos anos se passaram, meu pai faleceu, nós mudamos de bairro, de casa, de escola. E elas estavam lá com a gente, sempre nos fazendo sorrir. Eu continuei dando muito carinho às nossas cachorras, era eu quem colocava água, comida, limpava a casinha delas, etc. Mas comecei a trabalhar e minha irmã assumiu todas essas tarefas, e se apegou demais à elas nos últimos anos. Começou a chamá-las de filhas, e falava que a minha mãe era a avó. Rsrsrsrsrs... Minha mãe xingava até, mas sabemos que no fundo ela se entregou totalmente, e passou a amá-las tanto quanto nós. Como eu estudava também, acabava sem tempo de brincar com elas, carinhar, dar mais atenção, etc...Fui me distanciando aos poucos, mas elas não se esqueceram de mim. Quando eu chegava da escola ou do trabalho parece que elas já sabiam o hórário. Ficavam me esperando, e me recebiam abanando o rabinho.

A Preta faleceu no ano passando, também aos 12 aninhos caninos, que correspondem, dizem, à 6 vezes mais que a idade humana. Ela tava no 1/2 do quintal com uma carinha muito boa, apesar das previsões da veterinária. Lembro que eu, minha mãe e meu namorado, estávamos chegando da rua. Ela tava deitada, mas conseguiu levantar, abanar o rabinho que há dias não abanava e sorriu. (Eu falo que os cachorros estão sorrindo quando colocam a língua prá fora, hehehehe). Um tempo depois disso, vimos que ela tinha partido. Parece que ela só esperou a gente chegar, e se despediu. Pelo menos não estava sozinha, pois tava no quintal, ouvindo as vozes de todo mundo, tv ligada e toda agitação que ela gostava. Ela teve problema de rins, tumores, problemas no coração, etc...Ficou vários dias vomitando e não conseguia comer mais nada. Ah, ela também tava muito obesa, incrível como os cachorros têm as mesmas doenças que os seres humanos, não é? Mas ela lutou muitos dias contra esses problemas, e viveu bastante.

Agora, 01 ano e 07 meses depois da Preta, foi a vez da Baba ir pro céu canino! Só que a morte dela foi rápida e bem mais triste. Ela tava meia surdinha ultimamente, por causa da velhice. Mas ficou sem comer e quase não tava fazendo mais suas necessidades há cerca de 01 semana. Começou a ficar com falta de ar, e sábado levamos à veterinária. A médica informou que ela tava com enfizema pulmonar, problemas no coração e nos rins, enfim, que tava toda lenhada. Tive que dar um cheque de aproximadamente R$150,00 para cobrir as despesas médicas e os remédios. Ela tomou várias injeções, mas continuou com febre.

Sábado antes deu ir viajar pro sítio, eu fiquei um tempão olhando prá ela. Ela ficou parada olhando dentro dos meus olhos, como se estivesse pedindo socorro por causa da falta de ar. Eu chorei muito depois disso, mas tinha fé que ela sobrevivesse mais alguns meses. Quando eu voltei do sítio no domingo á tarde eu nem fui lá ver ela. Minha irmã contou que ela tava sem dormir desde sexta, mais ou menos, porque a falta de ar tava tanta que quando deitava piorava. Então ela não dormiu. Ela tava com muito sono e cochilava e caía de lado, sabe?! Aí ela levantava correndo, e sentava de novo. As duas patinhas da frente estavam extremamente inchadas por causa das injeções da veterinária. A veia dela tava muito fraquinha e ela teve dificuldades para conseguir tirar sangue e aplicar soro, etc...Minha irmã disse que tava muito triste o estado dela. Eu até fiquei com medo dela morrer enquanto eu estava no sítio.

Minha mãe acordou na segunda de manhã, foi lá e viu que ela tinha partido. Ela foi lá acordou a gente e contou tudo. Ficamos muito tristes, minha irmã começou a chorar, mas eu nem consegui. Fiquei arrependida porque no domingo à noite quando eu cheguei eu nem fui lá ver como ela estava. Durante o dia eu consegui chorar dentro do ônibus e em vários lugares, pois não tinha como segurar as lágrimas. A Baba foi uma cachorrinha muito espera, atrevida, teimosa, não merecia morrer assim, sozinha, de madrugada. Provavelmente ela não aguentou de tanto sono, deve ter cochilado, deitado sem querer, e a respiração parou. Deve ter sido assim.

Tá uma tristeza só lá em casa. A área onde ela ficava tá vazia, sem vida. Quando a Preta morreu foi ruim, mas ainda tínhamos a Baba. Agora estamos sem nenhuma, e eu sinceramente acho que nunca mais vou querer nenhum cachorro na vida. Porque nós pegamos amor ao bicho, e de repente ele se vai e faz uma falta como se fosse uma pessoa mesmo. Não sei o que direi para meus filhos quando eles quiserem ter cachorro. Acho que vou poupá-los de todo sofrimento, e nunca dar nenhum bicinho de estimação.

Este blog não é, definitivamente, só de Reeducação Alimentar. Procuro fazer com que este blog seja engraçado, e só de alegrias, pois adoro utilizar as expressões: "kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk", ou "Rsrsrsrsrsrsr", ou "Ahahahahaha"... Mas infelizmente, eu tinha que contar esssa tristeza, tinha que compartilhar com alguém...


Beijinhos...

8 comentários:

Unknown disse...

oh miga não sabia que eles tinham crescido,amei,também curtia eles pra caramba,ai que saudade!!!sinto muito pela sua cachorrinha,mto mesmo.beijos e um ótimo dia!

Anônimo disse...

Oi Lulu,

Linda eu tinha uma coleção de gibis da turma da Monica e não sabia que els tinham crescido, ficarma engraçados, mas bem bonitinhos...
Ai linda, eu quase chorei aqui fiquei preocupada com as cachorrinhas, eu amo cachorro e é meu sonho ter cachorro morando comigo, me sinto muito sozinha, sabe, eu tb já tive cachorro, muitos, a primeira foi a Frida, eu tinha 5 anos e ela morreu com 3 anos de infecção generalizada, era uma pincher bem fofa e gorda, era uma bolinha, aí eu fiquei muito triste com a morte dela e acabei não querendo mais cachorros, mas como sou filha unica, um dia um vizinho me deu a Judy, uma vira-lata preta com uma mancha branca no pescoço, era o cachorro mais lindo que já vi, como ela tb ficava sozinha assim como a Pretynha, nós adotamos a Brioza, (cada nome né?) de rua e viralata, ficamos com as duas durante um ano, mas minha mãe pegou uma gripe e uma crise de alergia muito forte e tivemos que doá-las, nunca mais as vi, depois eu ganhei de uma professora uma boxer,a Emy, e pasme, ela era albina, toda branca de olhos azuis, linda, perfeita, aí nós tinhamos a Kelly, outra pincher, e ficamos com as duas, mas aí eu comecei a ter mais compromissos e não dava conta de limpar as coisas dela, e meu pai acabou dando pra ela, pra um cara que tinha um casão, ela tá linda, viva ainda, perfeita, e a Kelly, morreu atropelada na frente da minha casa, depois ficamos um ano sem animal...o ultimo foi um coelho, o Fofinho, ele era muito querido, eu amava brincar com ele, era bem mais fácil limpar ele, ele era bem esperto...
Mas o infeliz do meu pai teve alergia dele, e tivemos que doá-lo, mas ele foi pra uma fazenda, e acabou arranjando namoradas, sim no plural, por lá...depois, bem meus pais se divorciaram e eu moro sozinha, vc já sabe, eu estou sem cachorro, eu sofri muito com a perda de todos os animais que tive, agente cria um amor tão grande que parece não caber na gente, é como criar um outro coração fora do nosso corpo, acredito que por mais que sua irmã e você estejam sofrendo por causa disso, logo vcs vão ficar com saudade e com boas lembranças delas, e dai vai vir uma vontade de ter outra, tudo na vida morre, viemos sozinhos pra cá, e vamos morrer sozinhos, então, temos que ter consciencia que podemos fazer nossa vida mais colorida e em ótima companhia, ainda mais se for na companhia de um cachorro, então...deixe essa tristeza passar, de repente um outro cachorro, possa ajudar sua irmã, na tristeza....
Cuidem-se, e logo tudo vai ficar bem!!!

Beijos madrinha!!!

Anônimo disse...

Ah! Eu tb acredito que os cachorros sorriem quando estam com a língua de fora!!!

Beijos!

Anônimo disse...

Sinto muito amiga! Já passei por isso (no caso dos cachorros)!!! Sabe, tem um filósofo que eu adoro que nos lembra sempre que "somos mortais amantes de mortais" e que nisso reside toda tristeza da existência humana...

Pior: somos mortais e não somos felizes. Se fossemos imortais suportaríamos a infelicidade (sempre poderiamos esperar a felicidade para o dia seguinte) ou se fossemos muito felizes aceitaríamos morrer (afinal, vivemos felizes). Mas além de mortais e amantes de mortais (seres) não somos tão felizes como gostaríamos...

Mas enfim, são coisas da vida né?! E temos de superar.

PS. A única vez que conseguiram me convencer a acampar fui picada por um bicho (desconhecido) e quase sofri uma necrose que poderia levar a amputar minha perna esquerda affffffff quase morri de medo e dor e tudo... por sorte caí nas mãos de um especialista que conhecia o remédio certo e tudo ficou bem, sem cicatriz ou sequela... mas o cagaço foi tão grande que agora só viajo se for para dormim no mínimo numa pousada ou na casa de alguém rssssssss barracas, insetos e estrelas não me pertencem mais rssssss

Viva sua tristeza e depois permita que a alegria volte para o seu coração.

Bjs

Anônimo disse...

Oi Lulu!
Sinto muito pela cachorrinha.

O meu personagem preferido era o Anjinho.

ana maria
ideiasproprias.blogger.com.br

Unknown disse...

OI LULU!
passando pra lhe desejar um ótimo dia!beijosss querida!

Rafaela :) disse...

nao posso nem pensar em perder meu bichinho :( aqui em casa somos muito apegados a ele, tambem! ele eh tao manhosinho e folgado. é uma criança mesmo! mas já tácom seis anos e obeso ;T a veterinaria diz que tem que cuidar...até raçao pra gordinho ele come, mas o fato eh que ele eh mega sedentário..
mas é assim mesmo, todos têm seu ciclo de vida, até mesmo eles...e não adianta desejarmos fortemente que eles vivam pra sempre...a gente sofre quando eles partem do mesmo jeito que eles sofrem quando acontece conosco...
beijinhooos

Denise Ferrari disse...

Oi, tudo bem?

Que tristeza, a estória das cachorrinhas!!! Eu também tive vários cachorros desde os dez anos, e cada vez que um morria, eu caía em depressão, é como se eu tivesse perdido um membro da família... Mas eu tenho cãezinhos até hoje, não consigo viver sem eles...

Beijos